Rodolpho Albino Dias da Silva
Capatroche brasiliensis Enndl. Gen
Habita o estado do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espirito Santo, Bahia até o Piauí.
Floresce de dezembro a janeiro e tem frutos maduros em junho.
A parte usada terapeuticamente é o óleo extraído das sementes. Como no mercado se encontram geralmente essas sementes, para que possam ser seguramente identificadas.
Secas e privadas do arilo, como se apresentam no comercio, são obscuramente trigonas, ovoides, mais ou menos angulosas e deprimidas por precisão reciproca; medem de 15 a 20mm de comprimento. Sua superfície externa é de cor amarelo-pardacenta, pintalgada as vezes de manchas pardas mais escuras e estriadas longitudinalmente. Na região da chalaza, presentam uma vasta cicatriz umbiliforme.
A amêndoa é de cor pardo-avermelhada ou pardo-acinzentada e finalmente estriada superficialmente; o albume, volumoso, é carnudo e óleo, de cor pardo amarelada ou esbranquiçada; o embrião cor pardo-amarelada ou esbranquiçada; o embrião é branco, glabro e mede cerca de 6-8mm de comprimento; é formado por uma radícula cilíndrica, de base dilatada e dois cotilédones, com uma nervura mediana e duas laterais.
Propriedades Terapêuticas
O povo emprega a polpa do fruto como peitoral, e os frutos verdes contusos são usados em lavagens para matar insetos nos animais.
As sementes reduzidas a pasta são empregadas externamente contra diversas afecções da pele; o óleo, que dela extrai, é também usado com o mesmo fim.
Sua ação específica contra o bacilo da lepra realiza-se a custa dos seus ácidos graxos não saturados, isto é, dos ácidos chaulmogrico e hidnocarpico.
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