quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Extrato Fluido Silva Araújo

Abacateiro – Laurus Persea, Lineu, Laurácea

Partes usadas: Folhas e renovos

Propriedades Terapêuticas: Diurético, digestivo, carminativo, balsâmico e expectorante.

Usa-se com real vantagem nas moléstias dos rins, bexiga e fígaabacate do. Além desse emprego principal encontra também aplicação no tratamento das diarréias e desinteiras, como adstringente, devido ao tanino contido na planta.

A matéria aplicada sobre o abacateiro forma já extensa biografia, quer com referência ás suas aplicações medicinais quer dizendo respeito as propriedades de outras partes da planta: fruto, caroço, produtos extraídos, óleo, etc..

Já serviu de base a estudos sobre vitaminas, principais que o fruto encerra em abundância.

Deixamos de nos referir a esses detalhes que escapam do ponto de vista que interessa ao presente trabalho.

Há grande vantagem em preferir o extrato fluido aos cozimentos porquanto a planta de que nos servimos nos nossos laboratórios e colhida na época conveniente, quando o vegetal apresenta as condições ótimas de desenvolvimento de seus respectivos princípios. Contrariamente a isso, as folhas colhidas em época indeterminada, muitas vezes são absolutamente desprovidas de princípios ativos e portanto, inócuas sob o aspecto terapêutico.

Especialidade Silva Araujo – Bi-urol granulado efervescente (citratos de lithio e de sódio, sulfato de sódio, formina e abacateiro)

O Bi-urol é um poderoso agente terapêutico, cujo largo e crescente emprego preconizado pela classe médica, da-lhe um lugar de destaque único,como maior de todos os remédios para combater o efeitos do ácido úrico na economia: artritismo, gota, cólicas renais, nefríticas, reumatismo e todos os males provenientes de intoxicação orgânica.

Pode-se considerar e proclamar o Bi-Urol o complemento indispensável a saúde dos intoxicados, pelas várias e múltiplas causas que comprometem a função e a regularidade dos órgãos essenciais  á vida.

Extrato Fluido : Dose: 1 colher das de chá (5c.c.) 3 a 4 vezes em 24 horas.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pupunha

Pupunha  sem espinhos ou Babunha, Pirajá, Pirijão. Bactris gasipae. Grupo das Cocoinas. Pupunha1

Tronco elevado, folhas pinadas crespas, lineares-lanceoladas, quase pontudas, o caule é coberto de espinhosa; a drupa globosa ou oval-cônica do tamanho de um abricó com epiderme lisa lustrosa, amarela, a polpa amilacea, cor de carne amarelada, o putamem ósseo, coberto de um tecido fibroso.

Uma penca tem mais de trezentos frutos;os indígenas comem os frutos crus ou assados em cinza; também preparam uma farinha de que fazem broas.

Da polpa preparam uma bebida vinhosa, assim, como também um doce, que é muito apreciado no Norte.

Os espinhos das folhas são utilizados, como agulhas pelos indígenas, para  fazerem na cutis certos sinais que representam distinções entre eles, como entre nós as condecorações.

Da madeira fazem armas cortantes.

Bacaba  Oenocarpus bacaba

Bacabá assú, Palma comum, Família das Palmas, grupo das Arecineas

O tronco alcança a altura de 50 a 60 pés, ereto, cilíndrico, na ponta mais fina.

fruto-pupunha-4

Folhas em número até dez, de 24 pés de comprimento, reunidas em um feixe terminal. Os frutos são em cachos, o bago é sub-globoso, de epiderme purpúrea, azulada, de três centímetros de diâmetro; a polpa é um pouco seca, grumosa; o coco, coberto de fibras lisas, flexíveis, encerra um caroço comestível.

No norte dá frutos em novembro e dezembro mas também há lugares apropriados para seu desenvolvimento, onde floresce e dá fruto durante todo ano.

A polpa mucilaginosa chupa-se, e serve de alimento aos indígenas, quando é cozida, deposita um sedimento, que se seca ao sol, tornando-se duríssimo, e que é um recurso para o tempo de fome ou nas longas viagens,pois, sendo amolecido  com água, forma alimento nutritivo. Também da polpa seca prepara-se uma bebida vinhosa que chamam “Yukissé”.

Os caroços do coco constituem uma delicia para os indígena. Também se prepara um óleo, que os habitantes usam como azeite de bacaba para fins culinários.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Maririçó, Capim Rei ou Batatinha Amarela

 Sisyrinchium galaxoides, Fr Allemão ou Poarchon fluminensis, Fr Allemão

É uma pequena planta que se assemelha pelo porte a um  pé de capim, donde vem o nome de Capim-rei

É encontrada em estado selvagem nas matas do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Também é muito cultivada nos jardins como planta medicamentosa.

Tem um pequeno rizoma tuberoso que atinge o tamanho mais ou menos de uma grande avelã, arredondado, emitindo em sua circunferência raízes fibrosas um pouco grossas com a parte interna de cor amarela de abobora.

Folhas radicais dispostas em leque de 20-30 centímetros sobre sob um centímetro de largura na parte inferior e de 2 a 3 linhas na parte superior; as flores, de cor amarela em número de 1-2, pedunculadas, dispostas em uma haste comprida e fina que parte do centro das folhas; fruto capsular, oval-triangular.

A raiz tuberosa não tem aroma, mas um ligeiro sabor adocicado. Da tubera extra-se uma fécula contendo um principio resinoso, ao qual pode com razão ser atribuída a ação laxativa e mesmo purgativa que possui aquela parte do maririçô

Essa resina pode ser separada, tratando-se a fécula pelo álcool fervendo.

A raízes tuberosas são usadas como purgativo, para um adulto na dose de 2-3 tuberosa contusas, com 180 gramas de água, coado em pano fino e dado a tomar o liquido em duas doses.

As tuberosa secas, reduzidas a pó, são usadas como laxativo na dose de 15 a 20 centigramas e nas afecções dadosas, na dose de 5 a 10 centigramas algumas vezes por dia.

São também empregadas em clisteres nas obstruções das crianças, em infusão de 2 gramas das tuberosa para 120 ml de água fervendo, e nos adultos contra as hemorroidas nas doses de 8grs para 120 ml de água fervendo.