sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Maririçó, Capim Rei ou Batatinha Amarela

 Sisyrinchium galaxoides, Fr Allemão ou Poarchon fluminensis, Fr Allemão

É uma pequena planta que se assemelha pelo porte a um  pé de capim, donde vem o nome de Capim-rei

É encontrada em estado selvagem nas matas do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Também é muito cultivada nos jardins como planta medicamentosa.

Tem um pequeno rizoma tuberoso que atinge o tamanho mais ou menos de uma grande avelã, arredondado, emitindo em sua circunferência raízes fibrosas um pouco grossas com a parte interna de cor amarela de abobora.

Folhas radicais dispostas em leque de 20-30 centímetros sobre sob um centímetro de largura na parte inferior e de 2 a 3 linhas na parte superior; as flores, de cor amarela em número de 1-2, pedunculadas, dispostas em uma haste comprida e fina que parte do centro das folhas; fruto capsular, oval-triangular.

A raiz tuberosa não tem aroma, mas um ligeiro sabor adocicado. Da tubera extra-se uma fécula contendo um principio resinoso, ao qual pode com razão ser atribuída a ação laxativa e mesmo purgativa que possui aquela parte do maririçô

Essa resina pode ser separada, tratando-se a fécula pelo álcool fervendo.

A raízes tuberosas são usadas como purgativo, para um adulto na dose de 2-3 tuberosa contusas, com 180 gramas de água, coado em pano fino e dado a tomar o liquido em duas doses.

As tuberosa secas, reduzidas a pó, são usadas como laxativo na dose de 15 a 20 centigramas e nas afecções dadosas, na dose de 5 a 10 centigramas algumas vezes por dia.

São também empregadas em clisteres nas obstruções das crianças, em infusão de 2 gramas das tuberosa para 120 ml de água fervendo, e nos adultos contra as hemorroidas nas doses de 8grs para 120 ml de água fervendo.

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